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As posições perspectivas referem-se aos pontos de vista que determinada pessoa tem de si mesmo, a partir de três momentos para as observações, ou seja, inicialmente assume o papel do observador de si mesmo, através dos seus filtros pessoais, logo após, como um interlocutor participante ao contexto, o qual assume a posição de negociador com ela própria. Estes dois primeiros instante o conceito que deve ser utilizado no desenvolvimento da técnica, denomina-se de percepção associada. No terceiro instante, assume o contexto de uma pessoa alheia ao acontecimento,com o posicionamento contemplativo a realidade, ou seja, fora do evento e conjunto dos impactos que ocorreram pelas circunstâncias. É necessário fazer com que imagine e exercite as análises,com uma visão alternativa e desvinculadas aos impactos dos fatos sobre si, mas de forma sistêmica ao contexto, pois, avalia os posicionamentos dos outros dois participantes, observando valores, crenças e modelos mentais dos envolvidos aos processos e as consequências proporcionadas na ecologia social. Este personagem, necessita fazer uma análise e abordagem, como cada qual promoveu o relacionamento interpessoal.

 

A primeira posição refere-se em olhar a situação com foco da própria estrutura mental, seu ponto de vista, sustentado em crenças, valores e a ecologia no modelo de mundo. Nesta situação, estará associado totalmente ao evento, sem considerar os impactos causados nas outras pessoas. Com a condição, você é você mesmo, relacionando-se com o mundo ao seu redor, somente fundamentado em seus parâmetros das verdades.Na busca em ampliar o senso da identidade.  “Este sou Eu”. Mantém suas opiniões e estruturas do conhecimentos e posicionamentos em si, no intuito do fortalecimento das opiniões e vínculos da própria identidade.

 

A segunda posição você precisa associar-se e considerar a mesma situação ocorrida, mas, como seria abordada do ponto de vista da outra pessoa, ou seja, de quem é afetado pelo ocorrido, avaliando quanto a discussão impacta na realidade observada, e os reflexos possíveis neste participante. Oportuniza a observação do mundo externo através do olhar da outra pessoa, permitindo fazer uma avaliação nos reflexos que valores pessoais causam na ecologia social do outro participante, ou seja, como são afetados os sistemas sociais do outro ator, no instante que defende sua razão. Neste caso você necessita estar associado ao personagem da outa pessoa, vivendo a realidade externa de mundo a partir de quem faz parte do acontecimento, sendo cocriador e influenciado pelo evento existente. Em vez de ser o sujeito pura e simplesmente como detentor das verdades, imagina que é o objetivo da percepção, na realidade impactada. Nesta posição vai experimentar o “não eu”. A frase a ser vivida é: coloque-se na posição do outro, veja do ponto de vista da outra pessoa. Atitudes e razões são absorvidas e sentidas no filtro inerente a cada participante, ou grupos impactados. A experiência também deve ser realizada necessariamente de forma associada, o que quer dizer, você é o outro personagem efetivamente. Sentir, ouvir e ver todos os sentimentos na condição de impactado pela circunstância.

 

Na terceira situação é ver a experiência do mundo a partir da realidade completamente externa.Seria como os demais Stakeholders, são influenciados pelos fatos. É assumir o senso do observado efetivo ao ocorrido, na forma independente, alheio a situação, não envolvido como parte integrante ao evento. Na condição, observador, você vai coletar as crenças e valores das outras posições, fazendo um benchmarketing dos ocorridos, para tomada das conclusões propriamente ditas. Precisa estar de maneira desassociado a cena, ou seja, avaliativo aos comportamentos e padrões apresentados de cada personagem inerente ao evento. É interessante que nesta condição, não vai assumir valores dos participantes anteriores, mas sim, observar a realidade generativa das verdades em relação as consequências causadas ao mundo social, e não da célula individual, na busca em querer defender verdades do EU.

 

Na terceira forma de viver a experiência, é necessário que esteja desassociado as realidades pessoais, como vivesse ou estivesse em uma plateia assistindo um filme. A realidade observada faz com que pratique a imparcialidade, pois, o objetivo é avaliar os valores praticados nos momentos anteriores, na condição independente, para tomar uma conclusão desprovido dos sentimentos e atributos individuais, mas, provido da observação das respostas das posições existentes, com a visão ampliada dos fatos, ou seja, verifica a forma sistêmica da realidade inerente, e não focado em defender verdades individuais.

 

Como pode ser desenvolvida a técnica de forma vivencial e experimental na busca do aprendizado generativo, e não apenas adaptativo.

 

Uma das dinâmicas possíveis de ser desenvolvida, seria a colocação de três cadeiras, dispostas em círculo, sendo determinada a cada uma delas as posições referências dos personagens – 1,2 e 3. A partir desta premissa, o facilitador da técnica estabelecerá a indução perceptiva a realidade e posicionamento vivencial do participante em seus três momentos da realidade. Utilizar técnicas das terapias indutivas, através do relaxamento, auxiliam e são fundamentais para que exista o resultado ampliado do evento. Por que é necessário está atmosfera? Criar o estabelecimento vivencial das situações,com a ótica dos personagens, através da condução mental, promove e amplia a experiência. Lembrar que para o cérebro potencializar os resultados, necessita que exista a linguagem adequada, oportunizando a emoção interna a qual será transferida para o corpo, através dos valores e sentimentos existentes ao evento. A PNL afirma três pressupostos para o cérebro:

 

  1. Não distingue o real do imaginário;

  2. Trabalha no presente;

  3. Tudo que acredita, torna-se real e aplicado a realidade;

 

O entendimento das premissas, permite promover alterações das posturas e ressignificação nas pessoas cognitivamente, utilizando-se da técnica vivencial,através dos estados alterados da consciência. Quando cria-se experimentação no participante com sugestões direcionadas, o coachee fará a imersão nas realidades sugeridas e que precisam serem vividas, para que ocorra o aprendizado. É imprescindível que os três estágios das consciências (posições 1,2 e 3) sejam experimentadas, para desenvolverem valores,com perspectivas diferentes de impactos, ou seja, fazer com que sejam promovidos as realidades dentro de si, significativamente e impactante em cada momento experimentado. Sem esta percepção e abordagem, conseguir desenvolver a alteração dos pontos de vistas, fica improvável de ser conseguido. Lembre-se que nosso consciente utiliza para promover a realidade vivida, apenas 3% dos eventos conhecidos,a afirmação demonstra o potencial existente dentro de nós, sobre estruturas em aprendizado e valores possíveis que temos, para a promoção e busca dos melhores resultados.

 

Quando falamos em alterações do mindset é justamente o entendimento ampliado dos padrões que precisam existir. Para que seja alterado algum comportamento, o novo referencial precisa ser mais significativo que os anteriores. O cérebro é ético, ele não abandona estrutura do conhecimentos e valores os quais auxiliaram as pessoas a sobreviverem por vários anos, apenas com uma nova sugestão momentânea do aprendizado.“Verdade estruturante da PNL para alterações nos comportamentos”.Fala-se muito que é preciso promover mudanças em modelos mentais, mas, para que ocorra tal fato, substituir algo por outro referencial precisa ser significativo. Apenas colocações teóricas e explicativas dos valores, não estabelece fundamentos essenciais para o significado de importância e estabelecimento de novos padrões. Quando estamos desenvolvendo melhorias, lembrar dos conceitos construtivos e construcionistas das experiências, são imprescindíveis para alterações dos comportamentos. Estas bases alicerçam a forma experimental do aprender e promovem efetivamente alterações reais das verdades no mundo vivido. Precisa ser significativo o novo padrão dos comportamentos, para quem precisa das melhorias e não para quem fala.

 

Esta premissa é a base das abordagens dos programas de Coaching, Mentoria e Assessment. Quando não existe o motivo para sair do estado (X) para o estado (Y), qualquer processo desenvolvido fica sem fundamentação. A verdade do ressignificar, é aplicada em todas as realidades, sejam: familiares, sociais, profissionais, saúde, espirituais e outras. Precisa ser significativo para você. Sem esta concepção estabelecida, conceitos não passam de meras teorias descritivas.

 

A conscientização e reengenharia das pessoas,precisa estar sustentadas por momentos de aprendizagens vivenciais e transformadoras. O coachee precisa viver a experiência pessoal,para que faça sentido as observações e propostas disponibilizadas pelas ferramentas. Estabelecer um novo olhar, vitalizador, promovendo interpretações e estabelecimentos das novas habilidades, deve ser desenvolvida conscientemente, para que entenda o que possui de competências e quais necessita desenvolver. A conscientização do que é fundamental, para estabelecer mudanças nos padrões comportamentais e alterações das perspectivas. Tem que criar novos valores, alterando crenças intrapessoais, para que reflitam nos envolvimentos interpessoais. Por este motivo a experimentação para o aprendizado generativo é fundamental. As vivências criam alterações estruturais e duradoras no cérebro através das ligações Mnemônicas, e não apenas mudanças conjunturais de comportamentos momentâneos.“Dizer eu posso, qualquer um tem o poder de falar, agora estabelecer eu quero, é alteração da linguagem, a qual promove emoção e cria ação, ou seja, significado”. Base do coaching.

 

Em nenhum instante se busca a verdade absoluta ao estabelecer programas de ressignificações dos valores, mas sim, consciência em evidenciar alternativas iniciais dos comportamentos, possibilitando e criando o conhecer de quem somos, e como impactamos as ecologias dos participantes. Esta mudança no mindset, impulsiona a retroalimentação dos comportamentos, avaliando quais são os valores finais que possuímos e como estabelecemos os valores instrumentais para implementação das atitudes, ou seja, os impactos que ocorreram na sociedade, com novos padrões alternativos estabelecidos para a existência, no intuito da promoção em conviver.

 

Prof. Laertes Wille

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